A Curta e Recente História do Avatarismo
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  • Foto do escritorSilvio Mates

A Curta e Recente História do Avatarismo



A história do conceito "avatarismo" se confunde com a minha própria história de vida. Os movimentos importantes de minha vida sempre foram a busca de algo sobre o qual eu nunca tinha ideia muito clara do que seria. Nasci em família de agricultores, católica, mas aos 13 anos me tornara ateu. Coisa que perdurou até meus 40 e tantos. No entanto, um evento aconteceu aos meus 16 anos que me deixou durante quase 30 anos em uma situação paradoxal. Eu era um ateu que acreditava em vida após a morte. Não vou entrar nos detalhes, mas vivi uma experiência aos 16, que mais tarde, aos 18, pude definir como mediunidade.




Busquei explicação para o fenômeno em várias escolas de conhecimento, desde as científicas às teológicas e mais tarde às filosóficas. E quem me as explicou melhor foi uma denominação conhecida como espiritismo nas palavras de seu fundador ou codificador, como é conhecido Allan Kardec.

Mas o Kardecismo codificado não explicava tudo... havia mais, muito mais... dimensões extras de espaço, universos paralelos, canalizações, expansão da consciência, hermetismo e muito mais.

Na época de minha adolescência, também conheci a hipnose por meio de um livro... mas que não entendi nada naquele momento. Acho que as coisas ainda eram muito incipientes ou a linguagem do autor, rebuscada demais para minha pobre educação campesina... não sei. O fato é que entendi patavinas do livro. Mas o interesse por essas disciplinas, junto com ufologia, astronomia, hermetismo, exoterismo, espiritualismo, não-localidade, colapso de onda, fenda dupla, o observador, teoria das cordas, infinitos universos paralelos, infinitos "eus", hiperespaço, mecânica quântica e implicações nos conceitos da informação, consciência e hiperconsciência, enfim, as coisas imponderáveis da vida, continuavam pairando sobre minha cabeça.

Anos atrás voltei a me debruçar sobre a hipnose e inclusive me tornei - mais recentemente - um profissional da área, transformando-me em um hipnoterapeuta. Meio que por acidente - não acredito no acaso - me deparei com uma experiência que agora classifico como avatarismo. Na época, sem entender bem o fenômeno, acabei não sabendo como classificá-lo... e até hoje, confesso que ainda não tenho todas as certezas.

Mas para deixar melhor explicado a história do avatarismo, fica aqui registrado vários conceitos que me passaram pela cabeça. Eis alguns deles: concentração similar, matrix do subconsciente, simulação, leitura de registros akáshicos, hipnose quântica, exoexperiência, projeção da consciência, experiência expandida e finalmente avatarismo. Espero que a coisa toda se estabilize por aqui... Hoje sei que desenvolver uma categoria nova, do mais absoluto zero é uma tarefa bem complicada. Por mais que vc não queira, você vai ter que encaixar sua descoberta dentro de uma categoria antiga ou nova, que você mesmo cria e dentro de sistema de crenças, de um paradigma. Estou lutando o tempo todo para não ter que fazer isso, mas ao fim e ao cabo não sei se tem outro jeito, tudo precisa de uma categoria, de uma abordagem. Parece que nossas crenças e a forma como olhamos para o mundo é que ditam as regras daquilo que criamos. Tenho tomado muito cuidado para não envolver minha crenças nisso, mas afinal o que somos nós sem nossas crenças, não é mesmo? Mas quais são minhas crenças afinal? A verdade é que não sei. Mas ao mesmo tempo não posso afirmar se isso é ruim ou bom... espero que seja bom. Não poder definir-se dentro de um sistema de crenças pode ser positivo ou negativo, dependendo do ponto de vista. Eu gosto de acreditar que não preciso de um sistema de crença, mas que posso aprender com todos... e acho que o avatarismo é meio que filho dessa minha liberdade de pensar.

O avatarismo pode ser explicado de diversas formas. Se você for budista ou cristão, ele vai se encaixar em sua matriz de pensamento. E se você for ateu, ele também tem habilidades para se ajustar. Acho que é esse aspecto de camaleão que muito me atraiu no conceito "avatarismo"... ser polidinâmico. Então, interprete o avatarismo como você preferir, faça uso de sua liberdade de pensamento, pois é o que você tem de mais precioso.


Sílvio Kniess Mates

Criador do Avatarismo

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